Um cômodo se torna especial por seu conjunto. Móveis, cores na parede, acessórios…Nesse contexto, uma bela luminária faz toda a diferença. Se ela for retro, então, melhor ainda!

E nada de dúvida na hora de saber sobre a peça: o Zap em Casa consultou duas especialistas no assunto, a arquiteta e designer de interiores da Tsuru Arquitetura, Ana Carolina Faria, e a designer de interiores Natasha Oliveira. Confira as dicas!

É ‘retro’ ou é ‘vintage’?

Não se engane na hora da compra. Luminárias ‘retro’ são peças inspiradas nas décadas de 1970 e 1980, e que são produzidas pela indústria atual com uma nova proposta ou releitura. Já ‘vintage’ são as peças antigas, encontradas em antiquários e geralmente mais ‘sérias’, das décadas de 1920 e 1960.

Variedade

A indústria atual procurou investir em algumas peças bacanas para atingir as pessoas que curtem uma decoração ‘retro’. Essas luminárias aparecem nas cores amarelo, azul, vermelho e preto e são peças com um design e materiais mais simples. Ainda no quesito luminárias, as lâmpadas com filamento também estão em alta, e sim, são absolutamente ‘retro’. Existe uma variedade imensa no mercado. Em uma busca encontramos peças que variam entre R$ 135 e R$ 712.

Olhou, amou

Luminárias ‘retro’ são objetos que funcionam com a tecnologia da atualidade, mas que, ao mesmo tempo, nos remetem ao passado. São especiais por terem um formato simples e com o charme de antigamente.

Onde usar

Luminárias ‘retro’ são eleitas com mais frequência para quartos, salas e escritórios. Mas não há objeção sobre o seu uso em qualquer cômodo da casa. Como elas chamam a atenção, o ideal é lembrar do equilíbrio que deve existir entre a peça e o resto da decoração. Menos é sempre mais!

Combinação

É importante definir o objetivo da luminária ‘retro’ escolhida. Se ela for parte da iluminação principal, deve combinar com o restante das luminárias principais. Agora, se for uma luminária mais decorativa, não é preciso ‘casar’ com o restante das luminárias.

Iluminação é tudo

A iluminação desenvolve dois papéis. O primeiro deles, o prático, é iluminar. O segundo diz respeito ao valor cênico, ou seja, é preciso uma luz certa, no lugar certo, e na proporção certa para valorizar o que se quer.

Como exemplo, na cozinha é comum que se utilize iluminação em tom frio, pois é preciso enxergar bem os alimentos ao prepará-los. Já na sala e no quarto, além da luz principal para iluminação do ambiente, criam-se alguns pontos aconchegantes, como uma luminária pendente com uma luz mais amena ao lado da cabeceira, que pode ser usada para a leitura de um livro durante a noite. Nestes casos, luzes amarelas são as mais indicadas.

Luminárias ‘retro’ são protagonistas, mas as lâmpadas também roubam a cena.

Fonte: revista.zapimoveis.com.br