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Espetáculo no céu de abril
03 de abril / 2020
O mês de abril chega com melhores condições para a observação astronômica na maior parte do Brasil. O clima mais seco e as noites mais longas são um convite para olhar as estrelas, mesmo que seja da janela ou do quintal. Inclusive nas grandes cidades é possível acompanhar os astros mais brilhantes, como a Lua e os planetas.
Quem vive afastado das luzes artificiais tem o privilégio de poder assistir a fenômenos mais sutis, como as chuvas de meteoros, em condições mais favoráveis. Aproveite o período de isolamento social em virtude da pandemia para conhecer melhor o Universo à nossa volta!
DIA 3: Vênus visita as Sete Irmãs
Na constelação de Touro, encontramos um dos mais belos aglomerados de estrelas: as Plêiades. São centenas de estrelas, formadas há 100 milhões de anos, entretanto a olho nu só conseguimos enxergar as sete mais brilhantes. No começo da noite da sexta-feira (3), a brilhante Vênus se posiciona junto a esse conjunto estelar. Observe com binóculos para uma visão inesquecível.
DIA 7: Super … de novo!
Embora não seja um termo científico, a “Super Lua” tornou-se muito popular nos últimos anos. Ocorre quando as datas da Lua Cheia e seu perigeu (maior aproximação à Terra) são muito próximas. O resultado é uma Lua Cheia ligeiramente maior e mais brilhante. A “Super Lua” de abril será a última de 2020 por isto não perca essa visão.
DIA 15: Entre dois gigantes
Na madrugada da quarta-feira (15), a Lua minguante fica entre os dois maiores planetas do Sistema Solar: Júpiter e Saturno. Júpiter é o mais brilhante do par. Abaixo deles, está o avermelhado Marte. É a partir das 2h, a leste.
DIA 22: Meteoros chegando
Abril traz a primeira chuva de meteoros intensa do ano no Hemisfério Sul. Os Lirídeos são causados pela poeira deixada pelo cometa C/1861 G1 Thatcher. Sob condições ideais, podem ser observados de 10 a 15 meteoros por hora. Olhe para o norte, na direção da estrela Vega, a partir das 0h do dia 22. O melhor horário é por volta das 4h.
Dicas de Gustavo Rojas físico da Universidade Federal de São Carlos.
Fonte: Galileu
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