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Galeria de arte subterrânea com aspecto futurista é inaugurada na Finlândia
31 de agosto / 2018
A cidade de Helsinque, na Finlândia, acaba de ganhar uma galeria de arte subterrânea. Desenhada pelo escritório JKMM Architects, a construção conta com cúpulas que emergem do solo, criando uma paisagem moderna e divertida. O local foi criado para ser a nova casa das obras do antigo Amos Anderson Art Museum, que agora se chama Amos Rex. A construção serve como extensão para o famoso Edifício Lasipalatsi, da década de 30, o qual foi restaurado como parte do projeto. Lasipalatsi, significa “palácio de vidro”, em tradução livre, e é uma das construções mais emblemáticas da cidade.O motivo da mudança é que o local antigo já não tinha espaço para abrigar toda as obras e as normas da cidade não permitiam a construção de um andar subterrâneo. O Amos Rex exibe obras que transitam entre o modernismo de culturas antigas e a arte contemporânea do século 20.
O antigo espaço é um dos museus privados mais importantes da cidade desde 1965. Para que as obras fossem expostas de uma forma mais atual, os curadores concordaram que o novo espaço deveria trazer experiências diferenciadas.
A galeria possui 2.200 metros quadrados e o design é composto por domos que emergem do chão e decoram uma praça pública. “Devido ao planejamento local, o novo espaço teve que ser construído no subsolo, mas ele ainda precisava estar presente no contexto urbano”, explica Asmo Jaaksi, do JKMM. “A arquitetura dessas formas dá à praça uma nova identidade”, completa. As cúpulas dão um ar divertido à praça e geram curiosidade nas pessoas que passam por ali.
A ideia foi concebida para que as pessoas da cidade pudessem interagir mais com o espaço público e para que a praça possa ser transformada em um local para eventos.
Para quem visita a galeria, as cúpulas possibilitam uma visão da cidade, através das janelas instaladas no topo. Dessa forma, o espectador ganha uma experiência holística ao se conectar à arte e com aos arredores da cidade.
A maior das cúpulas será reservada para expor obras e instalações maiores, podendo também ser utilizada por aquelas que utilizam de projeções tecnológicas.
O espaço também conta com um porão para acomodar peças que não estão expostas no museu. Uma sala de cinema inspirada nos anos 1930 acomoda 590 pessoas e recebeu o nome de Bio Rex.
Fonte: revistacasaejardim.globo.com
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