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Mercado imobiliário pronto para a retomada
22 de julho / 2020
Passados mais de 90 dias do início da pandemia e da crise que o novo Coronavirus impôs à vida de pessoas, cidades e mercados, o segmento imobiliário foi analisado pelo Datazap, área de inteligência de dados do Grupo Zap.
Trata-se da 3ª pesquisa da série produzida pelo grupo que contou com mais de 4mil respondentes em todo país, sendo 79% residentes em capitais e 59% deles moradores em apartamento. Em que pese os preocupantes dados da doença no país, o resultado da pesquisa demonstra que o segmento está engrenado para a retomada o que é uma notícia e tanto.
Veja a seguir.
Interesse
A jornada dos interessados entre locações e compra está na seguinte etapa: 46% estão em busca de imóveis, 16% estão em contato e 13% estão em negociação e transação.
Dos 60% que tem intenção de compra, metade esperam adquirir imóveis entre 100mil e 249mil, enquanto a outra metade buscam unidades de 250mil a 399mil.
Comparando os resultados das pesquisas anteriores, o Datazap observa uma melhora nos índices pesquisados. Na primeira pesquisa 60% das pessoas diziam terem reduzido muito a busca por imóveis, nesta apenas 29% admite essa mesma condição.
Momento da Compra
Comprar um imóvel em até 6 meses era a intenção de 55% dos entrevistados antes da pandemia. Agora 29% pretendem manter essa previsão enquanto 72% acreditam que a compra ocorrerá um pouco mais lentamente do que o previsto.
O imóvel pós pandemia
Sobre os imóveis, a maioria dos compradores considera muito importante que os ambientes sejam mais bem divididos, que disponibilizem varandas e vistas desimpedidas e que estejam em locais bem supridos de comércios e serviços.
A compra de uma casa, contudo, não parece ser tão desejada. Pela pesquisa, foi considerada pouco ou moderadamente importante para 56% dos entrevistados.
Ferramentas de apoio para a compra
Quanto às ferramentas de apoio à compra para fazer frente ao período de isolamento, o cliente espera: fotos profissionais, mais opção de imóveis nos portais e sites, disponibilização de tour virtual, vídeo chat para conversar com o time de vendas, e principalmente fornecimento do endereço completo para facilitar a análise e pesquisa do local. Apesar das ferramentas digitais terem sido bem cotadas para auxílio na compra à distância, a implementação de assinatura digital em contratos demonstrou ter mais relevância para o profissional de vendas do que para o cliente.
Andamento das obras
As construções prosseguem sem paralisações. Porém, para 60% dos profissionais de mercado as obras sofreram diminuição de seu andamento. Isto se justifica até mesmo pelo atendimento aos protocolos de prevenção adotados pela construção civil que reduz horários e número de profissionais em canteiros, dentre outras ações.
A retomada
Saindo fora da pesquisa, os especialistas de mercado analisam os números do último semestre (janeiro a junho) fornecidos pelo Secovi. Foram vendidas por volta de 16mil unidades. Há uma redução de 16% para o mesmo período de 2019, porém a diferença é considerada pequena comparada ao tamanho da crise provocada pela pandemia. O bom resultado foi puxado pelo segmento econômico mas os imóveis de médio e alto agora começam a retornar ao radar com a reabertura dos plantões e apartamentos decorados.
Para os especialistas, o desempenho do mercado tem explicação: a aquisição de imóveis ainda é vista como um investimento seguro diante da crise, o que também colaborou para a estabilidade do setor.
Ainda estamos em primeira marcha, mesmo assim o início da aceleração do setor imobiliário, um dos importantes segmentos que movimentam a economia, é certamente um ótimo alento.
MKT MZM
Fontes: Datazap | CBN
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