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Saiba as principais diferenças na busca de imóveis entre os jovens e mais velhos
06 de dezembro / 2016
A procura pelo imóvel é quase sempre longa, cercada por corretores, visitas, exigências mil, orçamento contado e, ao final, a certeza de que o local encontrado é perfeito.
As tais exigências variam muito de perfil, idade e é claro, do montante a ser investido em uma residência, algo mandatório. “Quando os pais custeiam o primeiro imóvel, tendem a trazer os seus valores, algumas vezes mais antiquados. Enquanto o filho se apaixona por um apartamento todo no concreto com ambientes integrados em um prédio de 50 anos, o pai acredita que seja melhor comprar um lançamento. Pensa na valorização, no imóvel como bem e leva em consideração seus próprios conceitos para definir valor. No caso dos mais velhos, quando os filhos já saíram de casa, tendem a considerar o dinheiro ‘empatado’ no imóvel e o quanto poderiam aproveitar da vida com esse valor nas mãos”, explica a corretora de imóveis do Casas Bacanas, Monique Tonini. Mas afinal, o que querem os proprietários?
Faixas etárias e tamanho do imóvel
A procura pelo primeiro imóvel geralmente vem aos 30 anos. O futuro proprietário quer algo com metragem “mais enxuta”, com dois quartos, e soluções de lazer como academia e outros serviços gerais de conveniência, como lavanderia. Já o público de 40 anos procura atender às necessidades da família. Essas pessoas buscam apartamentos maiores, de até quatro quartos, infraestrutura de lazer que atenda toda a prole, como parquinho, piscina, e academias. Acima dos 50 anos, a tendência dos compradores é por locais com menos dormitórios, dois ou três, no máximo, mas que sejam amplos e que tenham uma boa área social de convivência – até com outros moradores. Locais com jardins, coretos e pracinhas são os favoritos desse “target”.
Localização
Quando o jovem tem o poder de decisão nas mãos, busca geralmente não só bairros mais badalados, mas melhor localizados, com mais fácil acesso a cidade, com opções diversas de transporte público, como metrô, trem e ônibus. A corretora de imóveis do Casas Bacanas, Monique Tonini, conta que, no entanto, a situação muda quando os pais são os responsáveis pela compra do apartamento ou casa para os filhos. “Eles tendem a impor os seus valores e o resultado final é sempre um impasse”, diz. O CEO da construtora Rossi, Rodrigo Martins, acrescenta ainda que jovens optam por regiões da moda, com vida noturna agitada. “Também já vemos uma movimentação para uso de bicicletas”, completa.
Já na faixa dos 40 anos, a preferência é por locais próximos a boas escolas e cursos, de línguas, danças, esportes em geral, além de região com estabelecimentos que atendam à família. A partir dos 50 anos, moradores tendem a escolher os bairros próximos aos de seus filhos ou familiares.
Vagas
Vagas de garagem não são mais itens de primeira necessidade aos mais jovens, o que é totalmente diferente na faixa dos 40 anos em diante, que exigem, na média, mais de dois locais para estacionamento dos carros no condomínio. As vagas podem ser cobertas ou descobertas, o importante é que estejam lá.
Espaços integrados
Os mais novos gostam de ambientes integrados ou algo que impressione os amigos. “Espaço para amigos em casa é algo fundamental”, diz Monique. Quanto mais velhos os proprietários, mais o conforto e a comodidade pesam na escolha de um imóvel. A partir dos 50 anos, ou até um pouco mais, há um caminho inverso: diminuir o espaço quando os filhos saem de casa sem abrir mão de algum cantinho para os possíveis netos que virão.
Decoração e arquitetura
Especialmente no mercado de luxo, apesar de algumas diferenças, os jovens e os mais velhos têm vários valores em comum. “Entre eles o apreço por uma arquitetura bacana, seja um prédio mais contemporâneo, seja um vintage charmoso. nossos clientes dão pouca importância ao excessivo numero de itens da área de lazer. Gostam de vista, de quintal…”, resume Monique.
Fonte: revista.zapimoveis.com.br
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